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Masterclass Causa Animal 2.0 leva apoios e gestão às associações

A masterclass “veio acrescentar a cada um sabedoria, conhecimento e esperança”. Esta é apenas uma das muitas opiniões manifestadas por vários dirigentes associativos, que assistiram no passado dia 29 de março, à Masterclass Causa Animal 2.0: Sustentabilidade e otimização da gestão de associações, que decorreu no Centro de Informação Urbana em Picoas.

A formação organizada pela Provedoria Municipal dos Animais de Lisboa teve um “objetivo claro”, como explica o provedor, Pedro Paiva: “partilhar estratégias práticas para os voluntários dirigentes aplicarem no difícil equilíbrio entre a operação de auxílio aos animais e uma gestão eficaz na subsistência da associação”.

Durante a manhã, Alexandra Pereira, Diretora do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), abriu os trabalhos com o tema “Um mapa para a selva dos incentivos financeiros”. Anunciou ao auditório quais os apoios previstos no Orçamento do Estado de 2023 para as associações da causa animal e recordou como o ICNF “tem trabalhado para que sejam cada vez abrangentes”. Ciente da importância de que as verbas cheguem com a celeridade necessária a quem opera no terreno, a responsável do ICNF também explicou como se processam as candidaturas, cuja apresentação “está agora mais acessível do que antes”.

Já na segunda parte, Miguel Martins, docente e gestor, fez uma apresentação baseada no princípio que “tudo é um ato de gestão”, principalmente “a própria decisão de acompanhar a gestão da associação”. Uma intervenção que sensibilizou a assistência para a importância de “inverter o paradigma da sobrevivência para o do crescimento sustentável, única via que permite aos que se dedicam voluntariamente à causa animal continuarem o seu trabalho”.

No feedback final, cerca de 50 participantes na iniciatia, na sua maioria dirigentes associativos, fizeram questão de sublinhar junto de Pedro Paiva a importância de dar continuidade a estas e outras ações de formação, levando o provedor a anunciar que foi apenas a “segunda iniciativa de 15 que estão programadas” para este ano.

“Considero que a ação da Provedoria jamais poderá deixar de passar por uma forte ligação às associações da causa animal, partilhando ferramentas de conhecimento que permitam que desempenhem, cada vez melhor, o seu tão importante papel na proteção dos que não têm voz”, concluiu o provedor.